Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Soares, Mariana Corrêa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-23062015-162603/
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Resumo: |
No rápido e intenso processo da urbanização de São Paulo, suas várzeas urbanas foram descaracterizadas com os cursos d\'água canalizados sob vias automobilísticas ou invadidas e degradadas pelo modelo de urbanização caracterizado por uma dicotomia entre o homem e a natureza. Destacam-se, no início da década de 2000, políticas públicas formuladas para dar início a novos paradigmas nas relações entre os rios e as várzeas da área urbana e sua cidade, inaugurando uma nova forma de atuação para solucionar os conflitos expressos na forma de ocupação dessas áreas até então. Nesse contexto, os parques lineares surgem como uma forma de uso adequado de fundos de vale, desestimulando invasões e ocupações indevidas por meio de ações estruturadoras do território. Concebidos como elementos de qualificação da paisagem urbana e de sua recuperação ambiental, tais parques contribuem com a drenagem urbana e constituem espaços livres públicos capazes de conectar áreas verdes e favorecer a possível criação de um sistema de espaços livres em São Paulo. Espaços capazes de abrigar práticas de lazer, esporte e cultura, além de contribuir com alternativas não motorizadas de mobilidade urbana. Por meio de pesquisa bibliográfica, entrevistas e visitas a campo, a presente pesquisa contextualiza a implantação dos parques lineares em São Paulo e aprofunda a análise, pautada em uma abordagem paisagística do tema, a partir de 3 estudos de casos que apresentam um leque amplo das problemáticas que os envolvem e das suas potencialidades. Inserida na busca por cidades mais humanas e pautada em dinâmicas mais democráticas, a pesquisa defende a participação popular como meio para a construção de uma melhor qualidade da cidade. Por fim, espera-se contribuir para que a imagem de uma São Paulo permeada por áreas verdes e públicas, associadas aos seus cursos hídricos presentes na paisagem urbana, capazes de abrigar ciclovias e arborizados passeios de pedestres, concebidas através de processos participativos ganhe espaço no imaginário do paulistano para que possam cooperar na construção de uma cidade de São Paulo mais fluida, mais permeável, mais verde e azul, mais viva. |