Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Valéria Caetano Morais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17155/tde-11022020-171530/
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Resumo: |
A transfusão de plaquetas é um dos mais importantes suportes no tratamento de pacientes trombocitopênicos. As doses de plaquetas, podem variar, mas em geral, doses menores são eficazes e auxiliam a manutenção do estoque dentro do banco de sangue. Em muitos casos, a prescrição da transfusão é realizada sem um alvo terapêutico definido e a quantidade de concentrado de plaquetas solicitados para a transfusão segue um protocolo empírico. Objetivo: esse é um estudo analítico transversal, que avaliou teoricamente o cálculo da dose de concentrado de plaquetas a ser utilizada em transfusões para pacientes adultos, trombocitopênicos. Não foram consideradas aqui, as variáveis que interferem no incremento plaquetário, após o procedimento de transfusão de plaquetas. Foi levado em conta a estimativa de dose para uso de concentrado de plaquetas, utilizando um alvo terapêutico pós transfusional de 40.000 plaquetas/?L. Para atender à necessidade individual do paciente e estimar a dose necessária de plaquetas, é importante conhecer o conteúdo plaquetário do produto transfundido, bem como o volume de distribuição de plaquetas na circulação. Este estudo foi realizado com o intuito de avaliar a possibilidade da redução no número de concentrados de plaquetas transfundidos, utilizando o cálculo de dose baseado nestes dados. Os dados relativos ao paciente foram obtidos através da solicitação de transfusão. Foi objetivo desse estudo a comparação entre o protocolo usual de transfusão de concentrados de plaquetas com a dose estimada e conhecer a influência do cálculo da estimativa de dose na manutenção dos estoques no banco de sangue. Resultados: foram registradas diferenças estatisticamente significantes entre o número de bolsas de concentrado de plaquetas solicitadas na rotina, utilizando o critério de 01 unidade de CP a cada 10 kg de peso em relação a dose teoricamente estimada, conhecendo o conteúdo plaquetário do CP e volume de distribuição no receptor. O número de bolsas solicitadas apresentou mediana 7 e pela dose estimada a mediana foi 3. Essa correlação foi mantida independente do sexo do receptor. Com o aumento do volume de distribuição de plaquetas no receptor aumenta a dose estimada. O conteúdo médio dos CP utilizados no estudo foi de 7,5x1010plaquetas/unidade. Conclusão: conhecendo o conteúdo plaquetário do CP e o volume de distribuição de plaquetas na circulação, o número de bolsas estimadas para transfundir a dose calculada, é menor que o número de bolsas que solicitadas na rotina |