Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Luciano Reis de Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-01062023-161029/
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Resumo: |
Introdução: As cirurgias primárias de lábio e palato realizadas durante a infância podem possibilitar a formação normal da fala, oclusão e melhora da estética facial e autoestima, no entanto, uma parcela considerável dos pacientes com fissura labiopalatina (FLP) necessitará de cirurgia ortognática (CO), com impacto na dimensão das vias aéreas superiores (VAS). Objetivo: Avaliar as alterações 3D das VAS em pacientes com FLP unilateral após CO para correção de maloclusão esquelética classe III, correlacionar o grau de movimentação cirúrgica e as alterações nas VAS e verificar a variação da área seccional mínima (ASM) e do volume (V) aéreo superior. Material e Métodos: Foram analisadas 69 tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de 23 pacientes com FLP não-sindrômicas submetidos a cirurgia bimaxilar para correção de maloclusão esquelética classe III. O V, a ASM e mensurações craniofaciais foram realizadas nos software NemoCeph e Dolphin em 3 tempos: pré-cirúrgico (T0), pós-cirúrgico de 1-3 dias (T1) e pós-cirúrgico de pelo menos 12 meses. Resultados: Apenas uma medida do Complexo Nasomaxilar, N-A (PHR), apresentou diferença estatisticamente significante na comparação entre T0 x T1. A Morfologia e posição mandibular, bem como a Dimensão vertical, não apresentaram diferenças estatisticamente significante em nenhuma das medidas avaliadas. Na Relação inter-maxilar, as duas medidas - ANB e Wits - apresentaram diferenças estatisticamente significante na comparação entre T0 e os demais tempos cirúrgicos. Foi observado diminuição não significativa da média do V de 16,00 cm³ (± 8,05) em T0 para 15,84 cm³ (±5,50) em T1 e para 13,60 cm³ (± 6,08) em T2, não havendo alterações estatisticamente significantes na ASM em T0 = 168,53 mm² (±117,95), T1 = 151,29 mm² (±67,59) e T2 = 113,62 mm² (±73,54). Correlações positivas entre Co-A com o V e ASM, entre Co-Gn e o V e entre N-Me e o V foram observadas em T1. Conclusão: No avanço maxilar e recuo mandibular, em pacientes com FLP unilateral, ocorreu diminuição volumétrica não significativa das VAS e da ASM, mesmo após 12 meses do procedimento cirúrgico, com correlação positiva entre o comprimento da maxila e o V e ASM, entre o comprimento do corpo da mandíbula e altura facial anterior total e o V. |