Modelo econômico e projeto de nação-potência: Brasil 1964-1985

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Contador, Vicente
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-01022008-104912/
Resumo: A presente tese objetiva fazer uma análise histórico-estrutural do padrão de crescimento econômico do regime autoritário-militar brasileiro (1964-1985), mostrando que, muito mais do que fatores conjunturais externos, como, por exemplo, as crises mundiais do petróleo de 1973 e 1979, a sua natureza, dinâmica e as contradições que lhe eram imanentes foram os principais fatores que impediram o Brasil de vir a se tornar uma potência mundial até o ano 2000, tal como pretendia a cúpula militar. Expõe o eixo sobre o qual giravam os planos econômicos dos governos deste regime, em especial dos presidentes Castelo Branco e Ernesto Geisel, argumentando que os mesmos, consubstanciados em estratégias não autonomistas, porque excessivamente dependentes de tecnologia e de capital industrial-financeiro forâneos, reduziram o poder de barganha do Estado brasileiro no cenário internacional. Enfoca também os pontos convergentes da economia política com a política externa, mostrando que - pelo fato dos governos militares terem se rendido à idéia de interdependência, crendo, com isso, que a limitação da soberania nacional era \"conveniente\" para que o Brasil recebesse créditos do Primeiro Mundo, em especial dos EUA -, isso impediu o fortalecimento do Poder Nacional.