Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Sentelhas, Paulo Cesar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20191218-153923/
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Resumo: |
Foram realizados experimentos de campo (1990 e 1991) com o objetivo de estudar o efeito da irrigação por aspersão e da densidade de plantio na temperatura média do ar e na duração do período de molhamento, e de avaliar como influem na ocorrência de helmintosporiose e de oídio na cultura do trigo, possibilitando desenvolver equações de estimativa da taxa de crescimento e sintomas desses patógenos. Para a avaliação de métodos agrometeorológicos de registro e de estimativa da duração do período de molhamento (DPM), foram testados três equipamentos e desenvolvidas equações de estimativa, com dados medidos no posto meteorológico e na cultura, comparando-os com dados de DPM obtidos visualmente na cultura do trigo. Verificou- se que o aspergígrafo foi o melhor dos equipamentos testado para registro da DPM e a melhor estimativa com dados obtidos na cultura foi em função do número de horas com umidade relativa maior ou igual a 90% (NHUR>=90%), e no posto, em função da velocidade do vento e do NHUR>=90% ou NHUR>=85%. Posteriormente, foram feitas análises estatísticas para determinação da influência da irrigação por aspersão e da densidade de plantio sobre a temperatura média do ar; a DPM e a taxa de crescimento dos patógenos. Nas áreas com maior densidade de plantas e irrigadas quase sempre as temperaturas foram mais baixas (0.7°C) e a DPM maior (45 minutos). Com relação às taxas de crescimento, notou-se que foram influenciadas pela irrigação e pela densidade de plantio quando as condições macroclimáticas não eram amplamente favoráveis ao desenvolvimento dos patógenos, fato que ocorreu durante a segunda fase experimental (1991). Após essas análises, foram desenvolvidas equações de regressão entre os parâmetros meteorológicos e os de doenças para avaliação do grau de correlação. A partir daí, foram elaboradas equações de regressão simples e múltiplas para estimativa da taxa de crescimento e sintoma da helmintosporiose e oídio. Encontrou-se, apesar dos baixos coeficientes de determinação, que a taxa de crescimento da helmintosporiose pode ser estimada com significância estatística, em função do total de chuva e/ou irrigação e do oídio em função da temperatura média, total de chuva e/ou irrigação e DPM média. Por outro lado, as equações de estimativa dos sintomas apresentaram coeficientes de determinação mais elevados, desde que levando-se em conta o sintoma observado no período anterior, juntamente com a temperatura média para a helmintosporiose e com o total de chuva e/ou irrigação para o oídio. A taxa de crescimento da helmintosporiose pôde também ser estimada através do produto da temperatura média do ar com o total de chuva e/ou irrigação. |