Mudanças em esporulação e patogenicidade de Helminthosporium sativum Pamm., king & Bakke através de passagens seriadas em hospedeiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Castro, Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-151249/
Resumo: O presente trabalho versa sobre o comportamento de Helminthosporium sativum P. K. & B. in vitro e in vivo, objetivando esclarecer alguns aspectos da obtenção do inóculo e da patogenicidade de um isolado, após quatro gerações em três espécies hospedeiras. O autor estudou alguns fatores ambientais que influem na esporulação, chegando às seguintes conclusões: a luminosidade contínua (luz fluorescente), independente do meio de cultura, inibe a formação de conídios; dentre os meios de cultura estudados (BOA, farinha de trigo agar, farinha de aveia agar e farinha de cevada agar), o melhor meio para produção de inóculo, sob escuridão contínua, foi o de farinha de cevada agar. Inoculou-se sementes e “seedlings” de trigo, de aveia e de cevada com quatro concentrações de inóculo (1 x 104; 5 x 104; 2,5 x 105 e 1,25 x 106 conídios por ml), concluindo-se que, de um modo geral, o índice de doença aumentou com a quantidade de inóculo. Entretanto, a ordem decrescente de resistência, para as hospedeiras utilizadas, variou em função do método de inoculação empregado. Um isolado de Helminthosporium sativum foi passado seriadamente em “seedlings” de trigo, de aveia e de cevada em casa de vegetação. Após quatro passagens, fez-se inoculação cruzada de cada uma das subculturas. Baseado no número de lesões e esporulação in vitro, o autor concluiu que qualquer das hospedeiras pode exercer pressão de seleção sobre o fungo, alterando a sua patogenicidade.