Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Daniela da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-07122012-101129/
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Resumo: |
A restauração florestal em matas ciliares é de suma importância para os processos de recuperação de áreas degradadas e conectividade da flora e fauna. O presente experimento foi instalado às margens do reservatório de Borborema - SP, com o objetivo de averiguar o acúmulo de biomassa de trinta espécies arbóreas nativas frente a dois sistemas silviculturais e dois tipos de recipientes de produção de mudas. O ensaio foi instalado em duas áreas com umidade de solo distintas, sendo uma mais seca, sem encharcamento mesmo em períodos chuvosos, outra mais úmida, com encharcamento. Os sistemas de manejo testados foram: i) convencional e operacionalmente utilizado pela empresa AES-Tietê; e ii) potencial, com maior nutrição e maior controle de mato-competição. Os recipientes de produção de mudas testados foram o tubete pequeno, com 56 cm3; e tubete grande com 290 cm3. O estudo foi instalado em fatorial 2x2, com os fatores Manejo e Tubete e dois níveis de cada fator (potencial e convencional, e tubete pequeno e grande) com quatro repetições na área seca. Não ocorreu interação entre os fatores estudados. Na área seca, o tratamento que utilizou tubete grande e manejo potencial apresentou diâmetro e altura 30% superiores que o tratamento que utilizou tubete pequeno e manejo convencional, e uma superioridade em 70% no Índice de Área Foliar e 62% no acúmulo de biomassa aos dois anos. O tubete grande apresentou sobrevivência de plantio 13% superior ao tubete pequeno e ganho em biomassa média das mudas de 43%. O manejo potencial apresentou área basal superior ao manejo convencional (6,23 versus 4,09m2ha-1) e IAF superior (1,28 versus 0,58 m2m- 2). Na área úmida, as zonas de alagamento baixo, médio e total apresentaram área basal decrescentes de 4,4 m2 ha-1, 2,6 m2 ha-1 e 0,9 m2 ha-1. Com esses resultados é possível concluir que as espécies nativas possuem capacidade de melhor desempenho quando produzidas em tubetes maiores e sob sistema silvicultural mais intensivo e que o alagamento (falta de aeração da raiz) é um estresse ambiental que requer melhor compreensão por ser altamente limitante à restauração com as espécies tradicionais. |