Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Eduardo Altheman Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-21022019-101602/
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Resumo: |
A tese debruça-se sobre a obra de Herbert Marcuse, em especial aquela produzida nos anos 1950, 1960 e 1970, em uma tentativa de atualização de suas teorias para o presente. Tendo escrito boa parte de seus livros mais amplamente discutidos em um contexto de pacto de classes, trabalho fordista, Estado keynesiano, e inserido em um período relativamente prolongado e estável de crescimento do capitalismo (os assim chamados trinta anos gloriosos), em que as evidências de manifestações políticas e lutas de classes eram menos evidentes quando comparadas com momentos anteriores de efervescência política nos séculos XIX e XX, suas conclusões teóricas a respeito da integração da classe trabalhadora e da sociedade unidimensional teriam sido impregnadas dos fundamentos sócio-históricos que a embasavam. A ideia é contrastar e comparar tais conclusões com nosso presente histórico, tendo em vista as quatro décadas e meia de expansão neoliberal pelo globo, levando em consideração os fenômenos de precarização laboral e da vida disseminados por ela. Busca-se, com isso, apontar as continuidades e rupturas da teoria de Marcuse para o século XXI. |