Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kunz, Cibele Saraiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-03102019-160410/
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Resumo: |
Esta tese pretende acompanhar o desenvolvimento da relação entre arte e utopia na obra de Herbert Marcuse. Para tanto, é necessário entender como o autor desenvolve a relação entre sensibilidade e transformação social nos seus escritos estéticos-políticos. É igualmente importante dialogar com autores tradicionais e contemporâneos da filosofia, como Schiller, Mannheim, Bloch e o círculo da teoria crítica da qual Marcuse fez parte. Partindo da ideia de que Marcuse não trata o tema da utopia de forma homogênea em toda sua obra, mas que esta está sempre relacionada com o papel da arte de negação do status quo, e tendo como base a realidade histórica em que seus textos foram escritos, são discutidas as contribuições e limitações da teoria estética marcuseana para o debate filosófico contemporâneo e a possibilidade de denominá-la utópica. Marcuse, como crítico do Marxismo ortodoxo, retoma propostas debatidas por socialistas utópicos como Fourier e, assim como Bloch, é responsável por resgatar a importância da questão da sensibilidade no discurso socialista. Trazer o debate da sensibilidade para o discurso político é um dos grandes legados de Marcuse. |