Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fráguas, Márcia Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-13052022-173719/
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Resumo: |
Em dezembro de 1968, os compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil foram presos pelo regime militar, na esteira do recrudescimento do autoritarismo e das arbitrariedades chanceladas pelo Ato Institucional n° 5, de 13 de dezembro de 1968. Após 54 dias encarcerados e mais quatro meses de confinamento domiciliar em Salvador, Bahia, os músicos foram exilados do Brasil, em julho de 1969, retornando ao país no início de 1972. Partindo das considerações de Santuza Cambraia Naves e de José Miguel Wisnik no campo de estudos da canção popular brasileira, além da crítica produzida pela ensaísta Flora Süssekind, este trabalho reflete sobre o modo como as perseguições perpetradas pelos militares fraturou, no geral, o campo das artes e da cultura no Brasil do final da década de 1960 e, em particular, o Tropicalismo, com o exílio de seus dois principais artífices. Por meio das análises das canções que compõem a obra fonográfica do cantor e compositor Caetano Veloso produzida no período entre a prisão (1969) e o retorno ao Brasil (1972), a saber, os álbuns Caetano Veloso (1969), Caetano Veloso (1971) e Transa (1972) estes dois últimos no exílio em Londres, buscou-se evidenciar e interpretar a construção de uma poética do exílio |