Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Franco, Julio Cesar Gonzalez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-125240/
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Resumo: |
Os efeitos de diferentes sistemas de manejo sobre a recuperação da produtividade de um solo submetido à erosão simulada foram avaliados mediante parâmetros químicos do solo e da produção do milho num Solo Podzólico Vermelho-Escuro Latossólico endoálico de textura argilosa, na Fazenda Experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", em Piracicaba, São Paulo. A erosão simulada foi efetuada removendo artificial e gradualmente camadas superficiais do solo 2 em 2 cm, até atingir 40 cm de espessura de remoção de solo. O experimento foi iniciado em 1989, com a seguinte sequência de culturas: milho (Zea mays L.), trigo (Triticum aestivum L.), crotalária (Crotalaria junceae L.), milho (Zea mays L.), tremoço branco (Lupinus albus L.). No ano agrícola de 1991/92, noventa dias após o plantio do milho foram retiradas amostragem de solo de 0 - 10 cm, 10 - 20 cm e 20 - 40 cm para as seguintes análises químicas e determinações P, M.O., pH (CaCl2), K, Ca, Mg, H + Al, CTC e V%. Avaliaram-se dois sistemas de recuperação da produtividade do solo: Tratamento 1 (T1): calagem + adubação orgânica com esterco de curral + adubação química com NPKZn e Tratamento 2 (T2): calagem + adubação química com NPKZn, e Tratamento 3 (T3): testemunha sem calagem, sem esterco e sem adubação química. Após o terceiro ano de experimento, verificou-se que os teores de nutrientes no solo, nos dois sistemas de recuperação T1 e T2 foram superiores aos da testemunha T3, sendo que T1 foi superior à T2, devido à presença da matéria orgânica adicionada que tornou os nutrientes mais disponíveis. Verificou-se que, para todas as características químicas analisadas em relação à profundidade de amostragem, houve um comportamento decrescente, com exceção do (H + Al), principalmente na profundidade de 20 a 40 cm, influenciando os valores de pH e a redução na disponibilidade dos nutrientes no solo. Em todos os tratamentos houve uma diminuição do rendimento do milho nas profundidades de remoção de solo de 0 a 40 cm, porém os tratamentos T1 e T2 não apresentaram diferença estatística, havendo, todavia, uma diminuição acentuada do rendimento até 20 cm de remoção do solo. Essa queda relacionou-se principalmente com a presença da acidez potencial na profundidade de 20 a 40 cm. Foram ajustadas equações de regressão polinomial para explicar as características químicas do solo e a produção de milho em relação a profundidade de remoção de solo. A recuperação da produtividade do solo submetido à erosão simulada é possível mediante calagem, adubação química e adubação orgânica - esterco ou adubo verde, mesmo com a remoção de 40 cm de solo. |