Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Rafael Carlos Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28062021-183843/
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Resumo: |
Este trabalho propõe um novo caminho analítico para entender o primeiro processo de elitização do Vale do Anhangabaú, ocorrido na virada do século XIX para o XX, ultrapassando as escolhas metodológicas consolidadas nos estudos de referência - focadas nos eixos arquitetônico e urbanístico - para repensar o mesmo transcurso tendo como ponto focal os moradores. Logo, ao abdicarmos do esmiuçamento de grandes projetos desenhados para a região, pretendemos contribuir com uma vertente pouco aprofundada nos trabalhos sobre a temática: refinar os perfis de ocupação humana e entender sua evolução em territórios que tenham experenciado movimentos de intensa - e súbita - transformação espacial. Dessa forma, a partir do mapeamento dos principais grupos afetados no processo, queremos entender como as modificações urbanas influenciam nas lógicas sociais de convivência e ocupação do espaço. Dentro do processo, elegemos como recorte de investigação a rua Formosa. Localizada entre o Vale do Anhangabaú e os jardins do Theatro Municipal, a rua era peça-chave no projeto de remodelação. Permeada por edificações vistas como entraves à modernização e ao projeto estético de metrópole que se desejava alcançar, seria parcialmente apagada do mapa para dar espaço a construção do Parque Anhangabaú, ao custo de uma ampla desapropriação coletiva e da retirada de moradores. Todavia a introdução de uma estética refinada não dissiparia seus antigos usos, que deixariam resquícios e aflorariam no convívio diário um descompasso entre o tempo do progresso e o dos laços com o espaço. |