Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tigre, Laís Alcântara |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100133/tde-26112018-112605/
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Resumo: |
A tapeçaria é uma das formas mais antigas de tecelagem. Esse tipo de tecido possibilita a criação de imagens complexas e suas técnicas e origem são um grande mistério na história geral. A produção têxtil no Peru vem de por volta de 8000 anos a. C. e ao longo da história da região, diferentes culturas desenvolveram a tecnologia têxtil até a chegar à tecnologia manual que temos hoje. As culturas Moche e Chimú viveram na costa norte peruana e desenvolveram técnicas de tecelagem, dentre elas a tapeçaria, que são realizadas até hoje no país, com desenhos antigos e desenhos novos. Os objetivos deste estudo foram: investigar a manufatura de tapeçarias dos séculos XIII à XVI no Peru, distinguindo entre as culturas Mochica e Chimú; demonstrar como a tecnologia manual da produção têxtil, foi empregada nas artes têxteis de Elena Izcue e nas tapeçarias de Maximo Laura, mostrando uma continuidade do povo peruano em usar a mesma temática de seus ancestrais e demonstrar como as técnicas ancestrais são usadas hoje para manter comunidades que permanecem utilizando elementos culturais tradicionais e como eles utilizam a manufatura para permanecer com uma identidade cultural e agregar valor aos têxteis produzidos no Peru. Foi realizada uma pesquisa documental e visitas de campo nos sítios arqueológicos e eventos utilizados para manter as técnicas ancestrais ativas. A revisão bibliográfica gerou uma discussão que possibilitou a comparação entre as duas culturas, que apesar de semelhantes em seus desenhos tinham diferenças nas técnicas para produção têxtil, a comparação de Elena Izcue e Maximo Laura no uso dos motivos pré-colombianos em suas obras e a demonstração, através de teóricos clássicos dos estudos culturais, de que as técnicas tradicionais de manufatura têxtil são uma forma de identidade cultural. Foi possível concluir que as atividades tradicionais são uma forma de manter o modo de vida dos povos que vivem em comunidades interioranas e que ainda hoje preservam os rituais e tradições de seus antepassados; que a identidade cultura peruana está atrelada a atividade de produção têxtil manual |