Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Marcio Luís Baúso de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-25042014-160231/
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Resumo: |
Este trabalho buscou analisar a iconografia e morfologia da cerâmica ritual produzida na Costa Norte peruana durante o Período Intermediário Tardio e o Horizonte Tardio, com o objetivo de identificar personagens aqui denominados \"figuras de poder\". O corpus da análise incluiu coleções pertencentes a diversas instituições museológicas brasileiras e estrangeiras. Os primeiros contatos com as coleções arqueológicas e as classificações usualmente adotadas nos museus com base nos referenciais teóricos histórico culturalistas evidenciaram uma aparente ruptura na produção cerâmica no Período Tardio, com o advento da hegemonia Incaica. No século XV a cerâmica produzida nos Andes apresenta um relativo declínio de artefatos que expressam a simbologia dos cultos ancestrais vinculada às representações do poder político, quando comparada aos períodos anteriores. Tomando como referência estudos aprofundados da história política dos domínios Chimú e Inca nos Andes Centrais, bem como a correlação dos artefatos cerâmicos estudados, buscamos entender como as mudanças observadas na composição e iconografia dos conjuntos cerâmicos observados está correlacionada com a organização das estruturas de poder respaldadas na cosmovisão de seus respectivos contextos políticos de produção. A redução do número de figuras de poder representadas na cerâmica produzida sob a égide do domínio Inca na Costa Norte, bem como a permanência de certos atributos identificados como expressão das particularidades da cosmovisão dos povos daquela região, sugerem que os Incas enfrentaram a necessidade de criar ferramentas de legitimação do poder centralizado em Cusco, diante do extenso território subjugado. |