Estudo funcional do gene HOXD10 em osteossarcoma pediátrico com ênfase na proliferação celular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Baldissera, Gabriel Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17154/tde-09092021-085045/
Resumo: Dada a alta incidência e letalidade do OS, a compreensão de suas vias moleculares é de suma importância. Estudos recentes apontaram o fator de transcrição HOXD10 como um inibidor geral da invasão celular. De forma geral, a maioria dos genes HOX encontra-se hiperexpressa em tumores, onde possivelmente foram expressos durante o desenvolvimento daquele tecido/órgão. Dentro da família HOX, os clusters HOXA e HOXD têm sido relatados como responsáveis pelo desenvolvimento do tecido ósseo de forma normal. Além disso, HOXD10 mostrou-se influenciador direto da formação óssea e do padrão de ossificação, sendo que animais knock-out desenvolvem defeitos nos membros posteriores. Pesquisas prévias do grupo demonstraram que HOXD10 se apresenta em altos níveis em amostras primarias de OS sendo sua expressão inversamente correlacionada com características clínicas de pior prognostico (volume tumoral, resposta Huvos e sobrevida). Desta forma, o presente trabalho visou avaliar os efeitos in vitro da hiperexpressão e do silenciamento deste gene sob os diferentes aspectos da proliferação celular em linhagens de OS (SaOS-2/U2-OS) através da técnica de transdução com vetores lentivirais. Os resultados obtidos com a linhagem SAOS-2 reforçam a hipótese do papel deste fator de transcrição como supressor tumoral em OS, evidenciado por alterações na proliferação celular, capacidade clonogênica e viabilidade celular após sua modulação. Contudo a heterogeneidade intrínseca do OS junto com as discrepâncias observadas na linhagem U2-OS, apontam para a necessidade de estudos mais aprofundados em outras linhagens de OS.