Avaliação da força para desacoplamento do conjunto abutment – implante com conexão tipo morse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Robbs, Patricia Cristina Matos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13198
Resumo: As conexões do tipo Morse favorecem a estabildade mecânica dos abutments aos implantes devido a angulação das paredes de encaixe. Diversos trabalhos analisaram a importância da estabilidade mecânica para a manutenção das restaurações protéticas, considerando tanto a saúde periimplantar quanto a longevidade das próteses. No entanto, esta união mecânica dificulta o desacoplamento do complexo abutment-implante e induz deformações nas estruturas durante a remoção para manutenção do sistema, o que pode comprometer as reabilitações protéticas. O objetivo desse trabalho foi determinar a força de tração para remoção de componentes protéticos acoplados em implantes com conexões do tipo Morse. Vinte implantes osseointegráveis com diâmetro de 3.5mm com 13mm de comprimento, todos com conexão protética tipo Morse, e vinte abutments indexados, foram utilizados nesse estudo. Dez implantes possuíam angulação de parede interna de 240 (grupo 1) e dez 160 (grupo 2). Análise da rugosidade dos abutments antes e ao final dos ensaios mecânicos foi realizada. Dez abutments com 240 e dez com 160 , correspondentes aos implantes, foram conectados com torque de 20N.cm. Ensaios de ciclagem de carregamento com 200N.cm foram feitos com 200.000 ciclos para simular a mastigação. Para determinar a força necessária para remoção do abutment, uma força de tração foi aplicada com razão entre a carga mínima e máxima R=0,1. Durante análise dos abutment no rugosímetro, algumas imperfeições foram verificadas devido ao processo de fabricação dos componentes, sendo mais evidente nos componentes com angulação de 240 . Os testes de ciclagem não revelaram a necessidade de maior força para o desacoplamento do abutment nos implantes com angulação de parede de 160 e 240 . Maiores deformações foram verificadas nos implantes de 160 após análise final no rugosimetro. Esse trabalho conclui que as conexões tipo Morse com ângulos de paredes 240 e 160 e favorecem o desacoplamento do conjunto abutment-implante sem de distorção.