Efeito de cargas compressivas oblíquas e da simulação de ciclos mastigatório sobre pilares para implantes cone morse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Moris, Izabela Cristina Mauricio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-15022012-114656/
Resumo: A literatura relata que a união osso/implante é extremamente confiável, porém limitações clínicas em relação à prótese ainda ocorrem. Recentemente foi proposto um pilar para implantes cone morse cujo desenho permite a escolha entre coroas cimentadas ou parafusadas, adicionalmente, este pilar também é apresentado em dois tamanhos, o convencional (ø 4,8 mm) e reduzido (ø 3,8 mm). O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à deformação dos pilares protéticos, a resistência de cimentação das coroas e os efeitos da simulação de ciclos mastigatórios sobre: adaptação marginal, perda de torque nos parafusos das coroas e perda de torque dos dois diferentes pilares. Para avaliar a resistência à deformação, 20 implantes/pilares com diâmetro de 4.8 e 3.8 foram submetidos à carga compressiva oblíqua. Para avaliar as outras situações, 40 implantes/pilares foram divididos nos seguintes grupos (N=10): G4.8P- pilar de 4.8 e coroas parafusadas; G4.8C-pilar de 4.8 e coroas cimentadas; G3.8P- pilar de 3.8 e coroas parafusadas; G3.8C- pilar de 3.8 e coroas cimentadas. Todas as coroas foram avaliadas em relação à adaptação marginal antes e após a simulação de ciclos mastigatórios e as coroas cimentadas foram submetidas ao teste de resistência à tração previamente ao ensaio. Os conjuntos foram submetidos a 300.000 ciclos de simulação de movimentos mastigatórios. A perda de torque das coroas parafusadas e de todos os pilares foi analisada antes a após o ensaio. Não houve diferenças significantes para a resistência à deformação entre os pilares; para a resistência de cimentação houve diferenças significantes entre os dois pilares (p≤0,05). Para a adaptação marginal houve diferenças significantes antes e após a simulação dos ciclos mastigatórios entre os grupos G3.8P (p=0,037) e G3.8C (p≤0,05); para a comparação da adaptação das coroas entre os pilares houve diferenças antes da simulação dos ciclos mastigatórios quando comparado os grupos 3.8C com 3.8P e antes e após da simulação quando comparado os grupos 4.8C com 4.8P, para as demais comparações não houve diferença. Quanto à perda de torque nos parafusos das coroas houve diferenças significantes antes e após a simulação dos ciclos mastigatórios para ambos os pilares, quanto às comparações entre os diferentes grupos antes e após a simulação de ciclos mastigatórios houve diferença apenas após (p=0,008) a simulação. Quanto à perda de torque para os pilares houve diferenças significantes apenas para o grupo 3.8C (p≤0,05) antes e após a simulação dos ciclos mastigatórios. Considerando as limitações deste estudo, conclui-se que em relação à resistência à deformação os pilares apresentaram valores próximos; quanto a retenção das coroas, cimentadas e parafusadas, os pilares de 4.8 foram estatisticamente superiores aos pilares de 3.8; a simulação de ciclos mastigatórios teve influência sobre a adaptação marginal das coroas e em relação a perda de torque dos pilares não foram encontradas diferenças estatísticas.