Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Alina Silva Sousa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-12062013-104037/
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Resumo: |
O tema mais geral desta pesquisa é a família na Primeira República brasileira. Reconhecido como o período de secularização por excelência, questionamos a modernização desta instituição no combate à histórica influência católica e na longínqua interferência dos costumes. Analisando diversas fontes como jornais de época, legislações do período e documentação policial enfrentamos o desafio de procurar indícios das convivências e da forma como elementos, às vezes opostos, alinhavaram-se na experiência de fato da população. Destacando a especificidade do processo de modernização brasileiro e como ele atingiu a instituição familiar, alinhavamos os discursos sobre esta instituição às práticas ou táticas da população em relação a ela. Em relação a esse último aspecto, enfatizamos a diferente incorporação discursiva pelos sujeitos históricos, fator gerador de conflitos e experiências familiares dos mais diversos tipos. No fim, a instituição mais disputada na tribuna, mais requisitada pelos valores morais e mais panfletada como garantia de futuro seguro foi experimentada para além da sua conceituação civil legítima: indissolúvel e perpétua conceito contraditório que denota as convivências, as exclusões e as limitações das tentativas de controle das experiências; bem como a importância de retornarmos ao passado e oferecer outra narrativa sobre ele. |