Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Elizabeth Moura Soares de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-22052014-184011/
|
Resumo: |
O envelhecimento da população brasileira tornou-se uma das principais preocupações dos gestores da área de saúde. Para manter o idoso com um envelhecimento ativo é necessária a preservação da independência e da autonomia. A institucionalização interfere nessa autonomia, deixando, muitas vezes, o idoso mais frágil. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de fragilidade de idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPI) e sua relação com a independência funcional. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional e prospectivo. Foram entrevistados 112 idosos residentes em ILPIs da cidade de Maceió, Alagoas. A coleta de dados foi realizada no período de agosto de 2012 a janeiro de 2013. O instrumento de coleta de dados foi composto por dados demográficos e socioeconômicos, Mini Exame do Estado Mental (MEEM), presença de comorbidades/problemas de saúde, Escala de Depressão Geriátrica (GDS), Índice de Barthel e Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS). A análise dos dados realizou-se por meio de distribuições de frequência e de medidas de tendência central e dispersão. Estimou-se a razão de chance de prevalência para análise dos fatores associados e o teste de Correlação de Pearson para avaliar a correlação entre fragilidade e independência funcional. Os valores de p<=0,05 foram considerados estatisticamente significativos. A idade média foi de 77 anos (± 9,5 anos), predominância do sexo feminino (51,8%). A maioria era composta por idosos solteiros (41,1%), com média de 1,9 anos de estudo, 78,6% tinham renda de um salário mínimo, 58,0% recebiam visitas dos familiares, e 75,9% não eram fumantes, 77,7% referiram oito ou mais comorbidades/problemas de saúde. Quanto à independência funcional, 84,8% dos idosos eram dependentes e quanto a fragilidade 80,4% eram frágeis. A correlação do nível de independência funcional com a fragilidade dos idosos foi significante, negativa e moderada. O estudo conclui que existe uma forte relação entre fragilidade e independência funcional. Essa informação é valiosa para a prática da enfermagem gerontológica, pois oferece subsídios para o planejamento de ações específicas, com vistas à prevenção da fragilidade e manutenção da autonomia e independência do idoso institucionalizado |