Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Murata, Ina Kakitani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-08062018-154957/
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Resumo: |
Este trabalho consistiu em observações de campo e de laboratório, sendo que a primeira foi desenvolvida na localidade da Fazenda Folha Larga, município de Cananéia, Estado de São Paulo. As capturas foram feitas nos ambientes extra e peridomiciliares com isca humana em horário de pico máximo de atividade hematófaga de Anopheles (Kerteszia) cruzii. Resultados preliminares obtidos em campo objetivaram determinar a paridade, enquanto que sob condições laboratoriais procurou-se conhecer a duração do ciclo gonotrófico, ambos considerados parâmetros implicados na determinação da capacidade vetora de An. cruzii. Assim pois, das 631 fêmeas dissecadas, 90,49 por cento revelaram-se nulíparas e somente 9,50 por cento uníparas, mostrando que a maior parte da população era constituída de indivíduos jovens e sem haver diferença significativa quanto a proporção de fêmeas uníparas nos diversos ambientes. No laboratório trabalhou-se com 1.158 larvas dessa espécie, oriundas de aproximadamente 600 bromélias. O período de desenvolvimento larvário foi de aproximadamente 40 dias. Desse material, 283 fêmeas foram alimentadas com sangue humano, sendo que 50 por cento conseguiu o seu desenvolvimento folicular completo com um único repasto sangüíneo. Outras 25 fêmeas, não receberam alimentação sangüínea e, quando dissecadas, todas apresentaram o seu primeiro folículo no estágio II de Christophers e Mer, provavelmente pela falta de estímulo sangüíneo. Além do mais, determinou-se que o tempo médio entre a alimentação sangüínea e a oviposição foi de 6 a 7 dias. Em vista disso, as observações preliminares, possibilitam considerar esta espécie com razoável capacidade vetora, apesar da baixa longevidade, pois esta é provavelmente, compensada pela alta densidade. |