Paridade e desenvolvimento ovariano de Anopheles albitarsis l.s em área de agro-ecossistema irrigado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Murata, Ina Kakitani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-30092014-122912/
Resumo: Objetivou-se, principalmente, conhecer a paridade, desenvolvimento ovariano e a razão de sobrevivência dessas populações. As coletas foram realizadas na Fazenda Experimental do Instituto Agronômico de Campinas e em sítio próximo, denominado Barra do Capinzal. Ambos situados no município de Pariquera-Açu, Estado de São Paulo. De maneira concomitante, as capturas foram feitas nos ambientes extradomiciliar e domiciliar, mediante o emprego da isca humana e armadilha tipo Shannon. Focalizou-se o complexo Anopheles albitarsis, populações prováveis A e B, por ocasião do período crepuscular vespertino. As dissecções foram feitas utilizando-se da técnica de Polovodova. Para a avaliação do desenvolvimento folicular, adotou se o critério de Christophers e Mer e o conceito baseado na Escola Clássica. Das 4.170 fêmeas dissecadas, 90,2 por cento foram da população B e 9,8 por cento da população A. Quanto à paridade, o resultado global revelou que o grupo das nulíparas foi predominante, com aproximadamente 70,0 por cento . A uniparidade com aproximadamente 25,0 por cento , a biparidade com aproximadamente 2,5 por cento e o grupo com 3 e 4 dilatações foi inferior a 1,0 por cento . Quanto ao desenvolvimento folicular, a proporção de fêmeas com os folículos desenvolvidos além da fase II de Christophers e Mer, foi muito pequena, variando de 1,4 a 4,0 por cento . Isso sugeriu a possibilidade da existência de concordância gonotrófica, para as duas supostas populações, nos dois ambientes. A melhor estimativa para a razão de sobrevivência foi de 0,5339 ± 0,047 e 0,5301 ± 0,056 para a população A e de 0,5566 ± 0,015 e 0,3151 ± 0,015 para a população B. No laboratório, procurou-se observar a duração do ciclo gonotrófico e a razão de sobrevivência mediante o acompanhamento diário de coorte de 121 fêmeas, sendo 40 da população A e 81 da população B. A duração do ciclo gonotrófico variou de 2,5 a 3,5 dias para a população A e 2 a 3 dias para a população B e a estimativa da sobrevivência diária variou de 0,35 a 0,79 para a população A e de 0,70 a 0,81 para a população B. Com esses resultados pretendeu-se contribuir para possível estimativa do potencial de transmissão malárica, eventualmente existente na região ou no local.