Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Troncoso, Lucas de Paula Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-17032020-101814/
|
Resumo: |
Esta tese busca refletir a respeito da relevância de estudos no âmbito da arqueologia preventiva para com a gestão e preservação do patrimônio arqueológico associado a contextos de exploração mineral colonial. Valemo-nos dos resultados alcançados a partir de projetos de pesquisa desenvolvidos na microrregião do Alto Guaporé para esboçar o quadro de ocupação desta porção estado do Mato Grosso, marcada por uma série de inciativas, eventos e testemunhos, materiais e imateriais, que refletem o esforço em ocupar o território da fronteira ocidental. Dentre o conjunto de referências patrimoniais que caracterizam esse território, buscamos discutir os episódios de exploração mineral identificados, dando ênfase à reflexão acerca da necessidade de estabelecimento de estratégias de valoração que reflitam sobre o processo de guarda do patrimônio cultural, manifestado sob a forma dos testemunhos que caracterizam o Arraial de São Francisco Xavier da Chapada. Apoiada em elementos que norteiam a discussão sobre a gestão do patrimônio arqueológico, combinados a pressupostos teórico-metodológicos associados ao campo da arqueologia da mineração, esta tese buscou demonstrar ser possível a prática de uma arqueologia preventiva baseada no rigor científico, que objetive a proposição de reflexões críticas sobre o seu papel como ferramenta que permita demonstrar a importância do patrimônio arqueológico, de modo a harmonizar os interesses da disciplina com os interesses da sociedade, inserindo a prática arqueológica dentro das necessidades e expectativas da comunidade, a fim de garantir a defesa e preservação do patrimônio. |