Faciologia e ambientes de sedimentação da Formação Rio Bonito (SP) da Bacia do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1986
Autor(a) principal: Stevaux, José Cândido
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44132/tde-02022016-150335/
Resumo: Neste trabalho foram estudados os sedimentos da Formação Rio Bonito (P), Grupo Tubarão, em afloramentos na região de Rio do Sul, SC e em testemunhos de sondagens (poços 2-AL-1-SC e 2-CS-1-PR) com o objetivo de caracterizar suas associações faciológicas e de determinar os ambientes deposicionais envolvidos na sua sedimentação. Para tanto foram utilizadas descrições petrográficas (macroscópicas e microscópicas), descrição de afloramentos (geometria dos litossomas e estruturas sedimentares), descrição de testemunhos de sondagens, análise mineralógica de argila por meio de difratometria de raios X, análise micropaleontológica, análise icnofossilífera, geoquímica de matéria orgânica e perfis geofísicos. As associações faciológicas determinadas por meio de testemunhos de sondagem e/ou afloramentos constituíram vários perfis verticais que, comparados com \"motivos deposicionais\" obtidos na literatura, puderam caracterizar diversos ambientes deposicionais. Foram, dessa forma, determinados 8 ambientes deposicionais: - Canais distributários e fluviais. - Planície de inundação com depósitos de rompimento de dique marginal (\"crevasse splay\"). - Canais e planície de maré. - Planície de maré clástico-carbonática.- Complexo barreira-laguna.- Barras de costa-afora (\"offshore\"). - Lobo deltaico. - Baía interdistributária. De um modo geral estes ambientes deposicionais desenvolveram-se sob um clima que variou de sub-glacial a quente com tendências locais à a aridez, numa bacia deposicional de energia relativamente baixa (golfo?), onde as tempestades foram, provavelmente, o agente dinâmico mais eficiente. O resultado obtido pela metodologia utilizada satisfez os propósitos estabelecidos neste trabalho.