Pesquisa da cepa de Helicobacter pylori  na cavidade bucal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Aguiar, Vanessa de Paula e Silva Rossi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5147/tde-02062009-102749/
Resumo: No Brasil, cerca de 65% da população é infectada por H. pylori, bactéria associada à patogênese de gastrite, úlcera péptica e considerada fator de risco de câncer gástrico. A transmissão da bactéria parece ocorrer de pessoa para pessoa, nas formas oral-oral, gástrica-oral e fecal-oral, e a cavidade bucal pode ser importante neste processo de transmissão. Os objetivos deste estudo foram: pesquisar a presença de H. pylori na cavidade bucal de pacientes dispépticos e identificar as possíveis cepas existentes. Para tanto, 43 pacientes com dispepsia funcional do Ambulatório de Estômago do Departamento de Gastroenterologia, Disciplina de Gastroenterologia Clínica FMUSP foram selecionados para o estudo. Todos realizaram exame de endoscopia digestiva alta e coleta de fragmento da mucosa gástrica para pesquisa de H. pylori através de teste da urease. A presença de H. pylori no estômago foi também evidenciada pelo teste respiratório com 14C ou sorologia, e em 30 pacientes foi identificado H. pylori no estômago. Foram coletadas 144 amostras da cavidade bucal: 43 de saliva, 43 de dorso de língua, 43 de placa supra-gengival e 15 de placa sub-gengival. A detecção de H. pylori das amostras bucais realizou-se através de PCR utilizando os primers espécie-específicos: P1/P2, Urease A/B e primers para investigar os genótipos cagA e vacA (m1, m2, s1a, s1b, s2). Não foi possível detectar o microorganismo em nenhuma amostra da cavidade bucal. Esse estudo mostrou que a cavidade bucal de pacientes dispépticos não representa reservatório para a bactéria.