A Polidez e a (im)polidez nas redes sociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Xavier, Daiane Pereira lattes
Orientador(a): Santos, Sebastião Lourenço dos lattes
Banca de defesa: Godoi, Elena, Carlos, Valeska Gracioso
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
Departamento: Departamento de Estudos da Linguagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3380
Resumo: Neste trabalho, um post e cinco manchetes que trazem o tema “política”, postados na rede social Facebook foram analisadas. Buscamos descrever a existência ou ausência do tratamento da (im)polidez. A análise foi realizada com base na vertente pragmática da polidez com vistas a descrever suas manifestações nas interações verbais. Para tanto, utilizamos como base teórica a Teoria da Polidez proposta por Brown e Levinson (1987), entre outros estudiosos sobre o assunto. Tendo em vista o aumento de pesquisas em relação à polidez na língua materna em vários âmbitos, nosso interesse foi buscar esses dados na rede social e verificar a sua manifestação com o objetivo de descrever se as pessoas ao manifestar suas opiniões tentam manter o caráter harmonioso nas relações interpessoais. Através das postagens de linguagem verbal analisamos questões linguísticas importantes sobre a polidez e a (im)polidez que podem jogar alguma luz sobre as relações interpessoais virtuais. Também analisamos como os sujeitos se constroem através das redes sociais. As redes sociais é o local onde permite que as pessoas possam interagir, falar, compartilhar pontos de vista e discordar. Mas também é um espaço que muitas vezes as estratégias de preservação da face não são utilizadas, isto é, contribuem para (im)polidez. A análise aponta que nas redes sociais os usuários muitas das vezes não se valem de estratégias de preservação da face é que um espaço que contribui para (im)polidez. Não que as redes sociais tornam os usuários mais impolidos, mas no espaço virtual as pessoas se permitem utilizar estratégias que ameaçam a face.