Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Schmitz, Gabriela Justamante Händel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-14102022-152906/
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Resumo: |
A maioria das respostas alérgicas a alimentos é mediada por IgE, que pode ser detectada para fins de diagnóstico da alergia alimentar. No entanto, para isso é necessário que alérgenos purificados estejam disponíveis para a elaboração dos diferentes formatos de ensaio, inclusive por microarray, que se constitui em uma ferramenta bastante útil para análise simultânea, e também para a identificação de reatividade cruzada. A esse respeito, é imprescindível ampliar a plataforma de alérgenos que possam ser empregados para a confecção de microarrays. Atualmente, alguns alimentos que constituem objeto de interesse na clínica em função do número de casos de alergia, e sobre os quais as informações a respeito dos alérgenos são escassas, são: abacaxi, mamão, mandioca e manga. Assim, o objetivo desse trabalho foi clonar, expressar e purificar proteínas potencialmente alergênicas de alimentos de importância regional. Após confirmadas por ensaios imunológicos, essas proteínas foram utilizadas na construção e validação de um microarray através de ensaios com os soros de pacientes alérgicos aos alimentos selecionados. Para atingir esse objetivo, foram selecionadas proteínas potencialmente alergênicas coincidentes, apontadas tanto pela similaridade com espécies taxonomicamente mais próximas, quanto pela técnica 2D Western Blotting acoplada à espectrometria de massas. Dezenove proteínas, sendo 4 de abacaxi, 5 de mamão, 6 de mandioca e 4 de manga, foram expressas em Pichia pastoris, purificadas e impressas em um microarray. Após incubar essas proteínas com os soros dos pacientes alérgicos aos alimentos estudados, 18 proteínas mostraram-se potencialmente alergênicas. Além disso, foi observada reatividade cruzada entre proteínas dos alimentos estudados e também em relação ao látex e outros frutos. |