Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Machado, Daniele Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-30092005-093253/
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Resumo: |
A maioria das más oclusões apresenta alterações tanto no sentido vertical quanto no sentido ântero-posterior. O estudo do equilíbrio vertical da face é extremamente útil para o bom diagnóstico e correto planejamento do tratamento ortodôntico. Conhecer a morfologia craniofacial, como as proporções faciais, é fundamental para a compreensão das tendências de crescimento futuras e para a obtenção da harmonia das alturas e das linhas faciais. Este estudo cefalométrico longitudinal visou avaliar, comparativamente, as alterações das alturas faciais, provenientes do tratamento da má oclusão de Classe II, 1a divisão de Angle, pela Técnica de Edgewise" (Mecânica do Arco de Canto Simplificada), associado à ancoragem extrabucal cervical, com e sem extração de quatro primeiros pré-molares. A amostra constituiu-se de 116 telerradiografias em norma lateral obtidas de 56 jovens. Destes jovens, 22 (10 do gênero feminino e 12 do masculino) foram tratados ortodonticamente com extração de quatro primeiros pré-molares e apresentavam idade média inicial de 12,30 e final de 14,87 anos. Outros 22 (13 do gênero feminino e 9 do masculino) foram tratados ortodonticamente sem extração e apresentavam idade média inicial de 12,53 e idade média final de 14,73 anos. Os demais 14 jovens (6 do gênero feminino e 8 do masculino) com idade média inicial de 11,50 e final de 13,63 anos, não foram submetidos a nenhuma intervenção ortodôntica, formando assim o grupo controle. Com o auxílio da cefalometria computadorizada, as telerradiografias iniciais e finais foram digitalizadas e os resultados submetidos ao teste estatístico. Com base na metodologia empregada, a análise dos resultados revelou que não houve influência significante da terapia ortodôntica sobre as alterações das alturas faciais, denotando um comportamento similar, com aumento de sete grandezas, em todos os três grupos. Apenas a proporção entre a altura facial posterior total e a altura facial anterior total exibiu um aumento nos grupos I e III. O movimento vertical dos primeiros molares tanto superiores quanto inferiores modificou-se de modo semelhante nos três grupos, demonstrando uma extrusão com relevância estatística desses dentes, com maior extrusão do molar inferior nos grupos tratados. As alterações horizontais dentoalveolares evidenciaram uma mesialização dos primeiros molares superiores e inferiores em todos os grupos, contudo o maior deslocamento para mesial ocorreu no grupo tratado com extração de quatro primeiros pré-molares e no grupo controle. Em relação aos primeiros molares inferiores, empregando a análise de variância a um critério fixo, observamos uma maior mesialização no grupo I. |