Avaliação cefalométrica das alterações dentoesqueléticas de jovens com má oclusão de Classe II dentária tratados com distalizadores Jones jig

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Patel, Mayara Paim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-28082007-165107/
Resumo: Nesta pesquisa foram avaliados 30 pacientes, sendo 15 para cada gênero, idade iniciais entre 10,83 e 16,24 anos, sendo a média de idade inicial 13,32 anos; leucodermas, brasileiros, naturais da cidade de Bauru, caracterizados por má oclusão de Classe II 1ª e 2ª divisão de Angle, na presença ou não dos segundos molares superiores e sem comprometimento esquelético. Os jovens pertencentes a essa amostra receberam o aparelho Jones jig a fim de distalizar os molares superiores a uma relação molar de ?super Classe I?; sendo que em média esse dispositivo permaneceu por 0,86 anos, ou seja, 10 meses e 10 dias. Ao final da sobrecorreção, os molares distalizados receberam um botão de Nance e como ancoragem extrabucal, o AEB com tração média-alta (capacete jeans); com o intuito de verticalizar e corrigir a angulação radicular dos molares distalizados. Foram realizadas tomadas radiográficas em dois diferentes tempos; ou seja, telerradiografias em normal lateral inicial (T1) e pós-distalização (T2) a fim de avaliar as alterações dentárias e esqueléticas decorrentes do aparelho Jones jig. As medidas cefalométricas foram submetidas ao teste t dependente de Student para avaliar as alterações de T1 para T2 e o teste t independente para avaliar o dimorfismo entre os gêneros e os efeitos provocados pela presença dos segundos molares superiores. Com base nos resultados obtidos e a partir da metodologia empregada observou-se alterações dentárias significantes como movimentação distal linear e angular dos segundos e primeiros molares superiores, assim como intrusão no sentido vertical; sendo que a taxa de distalização mensal foi de 0,26mm. Também se confirmou efeitos indesejáveis como a perda de ancoragem refletida em mesialização, extrusão e angulação mesial dos segundos pré-molares, protrusão dos incisivos superiores, aumento do overbite e overjet. Pode-se confirmar que certas movimentações dentárias promovem significantes alterações esqueléticas de estruturas localizadas à distância, ou seja, observou-se extrusão significante dos segundos pré-molares superiores, o que resultou em rotação mandibular, aumento significante da altura facial ântero-inferior e protrusão do lábio inferior. Observou-se que a presença dos segundos molares superiores interfere significantemente apenas no resultado final da angulação distal dos primeiros molares superiores e que as maiorias das variáveis se correlacionam significantemente entre si.