Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Simões, Cintia Bendazzoli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-18112014-113324/
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Resumo: |
O município de Ilhabela, localizado na região insular do litoral norte do estado de São Paulo, nunca havia sido alvo de estudos voltados para o entendimento do panorama da ocupação sambaquieira, sendo considerado ausente de sambaquis, ou área de ocupação periférica. A realização de estudos de arqueologia da paisagem no arquipélago de Ilhabela resultou na localização de diversos sambaquis implantados a céu aberto ou associados a abrigos na Ilha de São Sebastião, na Ilha dos Búzios e na Ilha da Vitória. Os sambaquis dessa região são predominantemente de pequeno porte e alguns com feição muito terrosa, mas revelam a manutenção das práticas culturais tipicamente sambaquieiras como as já estabelecidas para o sul do país. As datações muito tardias dos sítios dessa região, principalmente aqueles localizados nas ilhas mais afastadas do continente, revelam que a região insular ofereceu condições para um estabelecimento sambaquieiro mais prolongado, enquanto que o continente contíguo guarda os sambaquis mais antigos, ainda que muitos tenham sido destruídos durante o período colonial conforme atestado por documentação do período. O final da presença sambaquieira em Ilhabela tem relação direta com a chegada de povos jês ao litoral, dominando e resignificando áreas de domínio e marcos paisagísticos sambaquieiros até mesmo nas ilhas mais distantes. |