Influência do diabetes mellitus do tipo 2 na expressão dos receptores ativados por protease do tipo 1 (PAR1) e do tipo 2 (PAR2) em pacientes com periodontite crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Abreu, Ieda Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-18032015-161437/
Resumo: O receptor ativado por protease do tipo 1 (PAR1) parece estar associado ao reparo periodontal, enquanto o tipo 2 (PAR2) com a inflamação periodontal. Esses receptores podem ser ativados pelas proteases gingipaina, uma protease secretada pela Porphyromonas gingivalis, um importante periodontopatógeno, e pela proteinase-3 de neutrófilos (P3), que é liberada por neutrófilos quando expostos a um estímulo inflamatório. Uma vez que o diabetes é reconhecido como um fator de risco importante para a doença periodontal, o objetivo deste estudo foi investigar a expressão de PAR1 e de PAR2 e de seus ativadores, gingipaina e P3 no fluido gengival (FG) de pacientes diabéticos com periodontite crônica, antes e após tratamento periodontal não cirúrgico. Amostras de FG e os parâmetros clínicos, como profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção (NCI), sangramento à sondagem (SS) e índice de placa (IP) foram coletados de pacientes sistemicamente saudáveis e de pacientes com diabetes mellitus do tipo 2 (DMT2) com periodontite crônica , no baseline e após o tratamento periodontal não cirúrgico. As expressões gênicas de PAR1, PAR2, gingipaina e P3 no FG foram quantificadas por qPCR. Os parâmetros clínicos melhoraram significativamente após a terapia periodontal (p <0,01). O diabetes levou ao aumento da expressão de PAR1 no fluido gengival e na presença da periodontite crônica diminuiu significativamente a expressão de PAR1, PAR2 e P3 (p<0,05). Além disso, o tratamento periodontal não cirúrgico em diabéticos resultou no aumento da expressão de PAR1 e de PAR2 (p<0,05). Dentro dos limites do presente estudo, sugerimos que os PARs podem estar associados com a inflamação periodontal em diabéticos.