Impacto do tratamento periodontal no controle glicêmico em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gomes, Giovane Hisse
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-27062018-103610/
Resumo: A proposta desse estudo prospectivo de 12 meses foi avaliar o efeito do tratamento da inflamação periodontal sobre o controle glicêmico de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2. Sessenta e quatro pacientes em tratamento para diabetes e com periodontite Crônica foram randomizados em 2 grupos onde receberam raspagem supra e subgengival (grupo tratamento, n=32) ou apenas raspagem supragengival (grupo controle, n=32). Os indivíduos foram examinados clinicamente por dois examinadores calibrados no momento inicial e aos 3, 6 e 12 meses. Os parâmetros clínicos avaliados foram: índice de placa visível, índice gengival, profundidade clínica de sondagem e nível clínico de inserção. Coletas de sangue para exame de hemoglobina glicada (HbA1c) foram realizadas no momento inicial, 3, 6 e 12 meses após o tratamento periodontal. Dados relacionados às características demográficas, ao tempo de diabetes, medicações utilizadas e índice de massa corpórea (IMC) foram coletados de todos os pacientes. O controle de placa bacteriana realizado pelos pacientes foi avaliado mensalmente durante todo o período de avaliação. Ambas as terapias resultaram na melhora de todos os parâmetros clínicos periodontais (p<0,001) em todos os tempos avaliados, porém o grupo tratamento apresentou melhora estatisticamente significante em relação ao controle (p<0,01). Não foram observadas diferenças significantes na HbA1c em nenhum dos grupos durante os 12 meses de avaliação.