Subjetividade e sistema na filosofia transcendental de Kant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pires, Marcio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-09062015-114812/
Resumo: Esta tese busca investigar como alguns desdobramentos da filosofia transcendental de Kant permitem conjugar a relação entre a tarefa crítica e a sistemática. A hipótese geral da pesquisa visa destacar a função da noção de sistema, na medida em que essa noção é esboçada, a partir da Crítica da razão pura, sob um ideal de racionalidade que encontra seu modelo geral em figuras como o organismo, a arquitetônica e o ideal transcendental. Uma vez determinadas estas caracterizações, busca-se indicar o respaldo que elas ganham no interior da compreensão da subjetividade, tal como ela é construída pela empreitada analítica da filosofia kantiana. Trata-se assim de evidenciar a complementaridade, ou também a tensão, entre o procedimento sistemático, exigido como expressão essencial de racionalidade, e o estabelecimento de uma subjetividade que, para além das fissuras que nela possam ser descobertas, tem que ser possuidora de um recurso reflexivo que permita atender à demanda sistemática de autocompreensão da razão. O elemento fundamental dessa investigação é a crítica de Kant à faculdade do juízo, por onde se torna possível pensar as demandas sistemáticas aliadas à pressuposição de um sujeito crítico e reflexivo.