Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Brenda Amaral de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-19062024-112207/
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Resumo: |
O bairro do Bixiga é conhecido como um dos mais tradicionais de São Paulo, embora sua existência não seja reconhecida na divisão administrativa da cidade. O que se vê nos mapas da capital é o distrito da Bela Vista, que, ainda no começo do espraiamento da cidade, substituiu o nome original do bairro na cartografia oficial de São Paulo. Porém, o território compreendido entre as Avenidas 23 de Maio e Nove de Julho permanece existindo como Bixiga, bairro popularmente conhecido pela boemia e vida cultural intensa, como também pela preservação de um casario cuja arquitetura remete ao começo do século XX. Este estudo investiga, portanto, as experiências baseadas no mundo vivido, a influência da urbanidade nos modos de ocupar a cidade e o poder da toponímia na noção de pertencimento e de empoderamento do lugar em que se vive. Com a mobilização desses conceitos, este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a coexistência de duas visões de mundo que ocupam o mesmo território: o Bixiga, em sua alta urbanidade, e a Bela Vista, que reforça a cultura antiurbana na cidade de São Paulo. |