Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Alexandre de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-04082017-103556/
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Resumo: |
Desde o início da pandemia de HIV/aids, a imunoterapia vem sendo utilizada como alternativa terapêutica numa tentativa de estimular uma resposta do sistema imunológico contra o agente agressor. Esta abordagem tem sido considerada promissora para obtenção do controle da infecção em longo prazo. A administração de células apresentadoras de antígeno, em especial células dendríticas, é fundamentada pelos conceitos de imunoterapia passiva e de terapia celular ativa (vacina terapêutica) além da perspectiva da eliminação dos chamados reservatórios virais, unindo assim estas diversas estratégias de intervenção. Dentre os diferentes antígenos do HIV utilizados para pulsar as células dendríticas, alguns dos melhores resultados foram obtidos com a inativação química do vírus, preservando a integridade da estrutura da sua superfície.Há alguns anos nosso grupo vem trabalhando com terapia celular baseada em células dendríticas derivadas de monócitos autólogos, pulsadas com HIV inativado quimicamente, seguindo o protocolo descrito por Lu e colaboradores em 2004. Aqui, nós apresentamos os resultados de um ensaio clínico de fase I/II que teve como objetivos avaliar a tolerância, segurança e impacto imunovirológico, de diferentes formulações do produto em pacientes cronicamente infectados pelo HIV, sem uso de antirretrovirais. Os participantes foram alocados em três braços para receber composições distintas: 3x107 células dendríticas sem pulso adicional de HIV inativado (Braço A), 3x106 células dendríticas com pulso adicional de HIV inativado (Braço B) ou 3x107 células dendríticas com pulso adicional de HIV inativado (Braço C). O número de participantes no braço A evoluiu com uma considerável diminuição ao longo do período de observação do estudo, prejudicando as avaliações. As análises dos outros braços mostraram que as preparações foram seguras, não se observando eventos adversos relacionados à intervenção. Os resultados sugeriram um aumento na carga viral plasmática associados a uma redução das sub-populações de linfócitos TCD4+ e TCD8+ nos pacientes do braço C além de uma redução na quantidade de linfócitos T reguladores nos indivíduos do braço B |