Prevenção quaternária e suas implicações para a prática clínica: uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Muniz, Milena Seoane Colmenero
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-07022022-171536/
Resumo: O conceito de saúde proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é o completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou de enfermidade. Essa definição motiva discussões no cenário científico mundial sobre a relevância dos tratamentos e o aumento da incidência de iatrogenias. Nesse contexto insere-se a temática do exercício da prevenção quaternária, baseada na detecção dos indivíduos que estão em risco de tratamento excessivo, para propor alternativas éticas aceitáveis e sustentadas por evidências científicas. O objetivo do estudo foi identificar e sistematizar a produção de conhecimento sobre prevenção quaternária e sua implicação para a prática clínica. Como metodologia foi realizada uma revisão sistemática descritiva. A pergunta norteadora foi: Quais são as evidências produzidas sobre prevenção quaternária e sua implicação para a prática clínica? O levantamento bibliográfico foi realizado entre agosto e setembro de 2020, por meio de consulta nas bases de dados eletrônicas LILACS, PubMed, Scopus e Embase, utilizando-se o descritor prevenção quaternária. Foram selecionados os artigos publicados de 2000 a agosto de 2020, em inglês, português e espanhol. A amostra final resultou em 30 artigos com evidências que sustentam condutas focadas na prevenção quaternária em diferentes campos do conhecimento. As evidências analisadas recomendaram o fortalecimento da relação médico-paciente para à construção de cuidados menos iatrogênicos.