Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Colão, Cristiane da Fonseca |
Orientador(a): |
Favoreto, Cesar Augusto Orazem |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40139
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Resumo: |
Com a recente valorização do acesso aos serviços de saúde pela população masculina, os médicos de família atuantes nas unidades básicas de saúde (UBS) são responsáveis pela atenção integral à saúde do homem e devem ser capazes de lidar com questões de gênero e sócio-culturais e com a demanda trazida pelo rastreamento do câncer de próstata por essa população. Suas atitudes são fundamentais para promoção da saúde, bem como para prevenção quaternária ao evitarem o excessivo intervencionismo diagnóstico e terapêutico e a medicalização desnecessária. Além de ser o segundo tipo de câncer mais incidente nos homens, o câncer de próstata tem sua incidência aumentada com a idade e vem aumentando no Brasil a cada ano. O presente estudo objetiva analisar a abordagem à saúde do homem e, em particular, identificar o conhecimento e as atitudes dos profissionais em relação ao rastreamento do câncer de próstata em três unidades básicas de saúde em Santa Cruz, zona Oeste do município do Rio de Janeiro. Foi realizada uma pesquisa qualitativa com médicos atuantes na ESF, não tendo a maioria deles como especialidade a Medicina de Família e Comunidade, utilizando como instrumentos um roteiro de perguntas abertas e fechadas e grupos focais e realizada análise das informações obtidas. Concluiu-se que, apesar de muitos terem o conhecimento teórico de recomendações internacionais contra o rastreamento, na prática, oportunidades para criar o vínculo são perdidas e experiências pessoais acabam por interferir nas condutas, tornando-se imprescindível mudanças no modo que paciente e profissional de saúde enxergam o ser masculino. |