Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Morais, Bianca Honorato de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67296
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Resumo: |
O conceito de prevenção quaternária (P4) emergiu das intercorrências oriundas da medicalização da vida e de eventos iatrogênicos. A P4 constitui-se de valores para a prática clínica e institucional, buscando evitar o risco de sobremedicalização e de intervenções desnecessárias na saúde. No Brasil, ainda há dificuldades para ser operacionalizada e implementada, embora, já esteja legitimada mundialmente. A P4 atua por princípios de ética, Medicina Baseada em Evidências, atenção centrada no sujeito, na família e na comunidade. Por meio do método Revisão de Escopo, objetiva-se descrever e analisar as práticas e formas de implementação da P4 na Atenção Básica. Também intenta-se descrever orientações clínicas fundadas na P4 já encontradas na literatura, assim como, consubstanciar outras. O resultado desta dissertação demonstra que o conceito de P4, apesar de bem compreendido, tem poucas publicações de como operacionaliza-lo APS. O exercício da P4, diante de problemas clínicos específicos aumentam as perspectivas de tratamento assertivo, embasado na ética profissional e participação do paciente. A assistência norteada pela P4 constitui um modelo tecnoassistencial em conformidade com os interesses da Reforma Sanitária e Alma Ata. Conclui-se que sua terapêutica concatena às diretrizes da Atenção Básica e sua implementação pode propiciar benefícios à sociedade sob a forma de maior alcance na qualidade de vida e de minoração da medicalização. Torna-se necessário compreender, avaliar e monitorar a sua inserção mediante educação permanente, apoio técnico e institucional no SUS. |