Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Ana Carolina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-11082005-091418/
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do dentifrício fluoretado sobre a erosão associada ou não à abrasão. Para tal, utilizou-se um modelo in situ, cruzado, com 2 fases nas quais 10 voluntários utilizaram dispositivos palatinos com 6 blocos de esmalte (3 de cada lado), os quais foram submetidos à erosão e erosão com abrasão sob ação de dentifrício com e sem flúor (F), totalizando 4 grupos (G1 - erosão; G2 - erosão + abrasão; G3 - erosão + F; G4 - erosão + abrasão + F). Os dispositivos foram imersos em 150 mL de Coca-Cola®, 4 vezes ao dia, durante 5 minutos. Em seguida, uma fileira de blocos foi escovada e o aparelho retornou à boca. Avaliaram-se o desgaste e a perda de microdureza de superfície. Biopsias básica e ácida foram realizadas, para remover fluoreto de cálcio e fluorapatita dos blocos de esmalte, respectivamente. As médias de desgaste (µm) encontradas nos 4 grupos foram: G1 - 3,63 ± 1,54; G2 - 6,84 ± 1,72; G3 - 3,54 ± 0,90 e G4 - 5,38 ± 1,21. Houve diferença estatisticamente significante entre G1 x G2; G3 x G4 e G2 x G4 (ANOVA e Tukey, p < 0,05). As porcentagens de perda de dureza de superfície (%) dos 4 grupos foram: G1 - 89,63 ± 4,73; G2 - 54,64 ± 16,24; G3 -87,28 ± 4,01 e G4 - 45,68 ± 6,82. Houve diferença estatisticamente significante entre G1 x G2 e G3 x G4 (ANOVA e Tukey, p < 0,05). Os resultados apresentados na biopsia básica em µg F/cm2 foram: G1 1,27 ± 0,70; G2 1,0 ± 0,58; G3 1,49 ± 0,44 e G4 1,34 ± 0,65. Já a quantidade de flúor obtida na biopsia ácida (µg F/cm2) foi: G1 2,24 ± 0,36; G2 1,96 ± 0,42; G3 2,24 ± 0,67 e G4 1,92 ± 0,35. Não houve diferença estatisticamente significante entre grupos em relação à quantidade de flúor (ANOVA, p > 0,05). O refrigerante testado causou perda de estrutura dentária, sendo esta potencializada pela escovação imediata. O flúor do dentifrício teve ação apenas no grupo erosão/abrasão em relação a variável desgaste. A quantidade de flúor presente no esmalte não variou entre grupos e não influenciou nos resultados. Portanto, mais estudos são necessários para esclarecer o papel do flúor na erosão/abrasão. |