Análise isocinética do tornozelo e das forças de reação de solo em corredores de longa distância e triatletas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Luna, Natalia Mariana Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Run
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-02022011-162751/
Resumo: Introdução: A associação da fadiga muscular com o aumento da força vertical de reação do solo representa risco para a fratura por estresse de tíbia em esportes como a corrida de longa distância e o triatlo. Objetivos: analisar e comparar parâmetros do componente vertical das forças de reação do solo e parâmetros musculares isocinéticos da flexão-plantar (FP) e dorsiflexão (DF) do tornozelo entre corredores de longa distância, triatletas e indivíduos não-atletas. Materiais e Métodos: foram avaliados 75 indivíduos do sexo masculino, divididos em: Grupo Triatleta (GT) (n=26), Grupo Corredores de Longa Distância (GCL) (n=26) e Grupo Controle de não- atletas (GC) (n=23). Para avaliação da força vertical foi utilizada uma plataforma de força, onde os indivíduos realizaram passos de corrida em uma distância pré-determinada. Foram coletados dez passos (cinco com o membro direito e cinco com o esquerdo). A avaliação isocinética foi realizada no modo concêntrico/excêntrico e excêntrico/concêntrico da flexão-plantar (FP) e dorsiflexão (DF) do tornozelo direito e esquerdo. Foram feitas cinco repetições na velocidade de 60º/s e 30 repetições a 180º/s, com repouso de 10 segundos entre as séries. Resultados: O GC e o GT apresentaram forças verticais menores e maior tempo de contato com o solo e de aplicação da força na aceleração vertical máxima que o GCL. O tempo de aplicação de força foi maior no GC que o GT. A avaliação isocinética (180º/s) mostrou: maiores valores da DF excêntrica e FP concêntrica no GC e GT quando comparados com o GCL; maiores valores para DF concêntrica no GC comparado do GT e GCL e GT maior GCL; TA foi maior na DF excêntrica do GCL que GC; a maior relação agonista-antagonista FP e DF foi no modo concêntrico-excêntrico do GC quando comparado com GT e GCL. Na avaliação a 60º/s, maior PT durante a FP excêntrica e DF concêntrica no GC que GT e GCL e maior FP concêntrica no GT e GC. Conclusões: Os atletas mostraram menor força e resistência isocinéticas e maiores valores de impacto que os controles. Os triatletas tiveram menor impacto e melhor desempenho na variável de resistência muscular.