Relação do estado nutricional, vitamina D e albumina com características clínicas e cirúrgicas de pacientes com fraturas por fragilidade de pé e tornozelo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bertelli, Hallan Douglas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/14891
Resumo: Introdução: Fraturas por fragilidade do pé e tornozelo são muito comuns e têm elevada taxa de incidência na população em geral. Alterações do estado nutricioIntrodução: Fraturas por fragilidade do pé e tornozelo são muito comuns e têm elevada taxa de incidência na população em geral. Alterações do estado nutricional, como obesidade, deficiências proteicas e vitamínicas, podem afetar a qualidade óssea e predispor o indivíduo a essas fraturas. Objetivo: Avaliar os níveis séricos de vitamina D (OH) 25, albumina e o estado nutricional de pacientes que sofreram fraturas em decorrência da fragilidade do pé e tornozelo, associando os dados encontrados a características epidemiológicas, clínicas e cirúrgicas. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo envolvendo 108 pacientes diagnosticados radiologicamente com fraturas de baixa energia de pé e tornozelo que foram acompanhados por 30 dias, tratados clinicamente ou cirurgicamente e submetidos à avaliação clínica do estado nutricional por meio de antropometria, dosagem sérica de vitamina D e albumina. Na análise estatística, foram utilizados os testes Qui-quadrado, Fisher, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis e, para identificar os fatores de risco associados às complicações, foi utilizada a análise de regressão logística múltipla. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A maior parte dos pacientes com fratura de pé foram submetidos a tratamentos conservadores, apresentaram valores mais altos de albumina no organismo e maior proporção de pseudoartroses do que aqueles com fratura de tornozelo. As fraturas de tornozelo foram associadas a quedas e as fraturas de pé foram associadas à fraturas por estresse e traumas. Maior proporção de tratamento cirúrgico foi relacionado à queda e maior proporção de tratamento conservador foi relacionado ao estresse. Os pacientes submetidos a tratamentos conservadores apresentaram peso corporal e circunferência de panturrilha menor. Além disso, são a maioria entre os pacientes que sofreram fraturas de pé e que tiveram uma pseudoartrose como complicação pós tratamento em relação àqueles que fizeram tratamento cirúrgico. Pela análise de regressão logística múltipla, o nível de vitamina D e o fato do paciente ter diabetes foram os fatores que, em conjunto, associaram-se às complicações desenvolvidas durante o tratamento. Cada unidade a menos de vitamina D aumentou em 15% a chance do paciente apresentar pseudoartrose e a presença de diabetes aumentou a chance de deiscência em 30 vezes. Os fatores que, em conjunto, associaram-se ao desenvolvimento de qualquer complicação foram a idade e o nível de vitamina D presente no organismo. Cada ano a mais de idade aumentou em 5.8% a chance do paciente apresentar complicação, e cada unidade a menos de vitamina D no organismo aumentou a chance de complicação em 9.1%. Conclusão: Quanto mais baixos os níveis de vitamina D e mais velho for o paciente, maiores serão as chances de que ele apresente complicações durante o tratamento das fraturas de pé e tornozelo.nal, como obesidade, deficiências proteicas e vitamínicas, podem afetar a qualidade óssea e predispor o indivíduo a essas fraturas. Objetivo: Avaliar os níveis séricos de vitamina D (OH) 25, albumina e o estado nutricional de pacientes que sofreram fraturas em decorrência da fragilidade do pé e tornozelo, associando os dados encontrados a características epidemiológicas, clínicas e cirúrgicas. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo envolvendo 108 pacientes diagnosticados radiologicamente com fraturas de baixa energia de pé e tornozelo que foram acompanhados por 30 dias, tratados clinicamente ou cirurgicamente e submetidos à avaliação clínica do estado nutricional por meio de antropometria, dosagem sérica de vitamina D e albumina. Na análise estatística, foram utilizados os testes Qui-quadrado, Fisher, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis e, para identificar os fatores de risco associados às complicações, foi utilizada a análise de regressão logística múltipla. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A maior parte dos pacientes com fratura de pé foram submetidos a tratamentos conservadores, apresentaram valores mais altos de albumina no organismo e maior proporção de pseudoartroses do que aqueles com fratura de tornozelo. As fraturas de tornozelo foram associadas a quedas e as fraturas de pé foram associadas à fraturas por estresse e traumas. Maior proporção de tratamento cirúrgico foi relacionado à queda e maior proporção de tratamento conservador foi relacionado ao estresse. Os pacientes submetidos a tratamentos conservadores apresentaram peso corporal e circunferência de panturrilha menor. Além disso, são a maioria entre os pacientes que sofreram fraturas de pé e que tiveram uma pseudoartrose como complicação pós tratamento em relação àqueles que fizeram tratamento cirúrgico. Pela análise de regressão logística múltipla, o nível de vitamina D e o fato do paciente ter diabetes foram os fatores que, em conjunto, associaram-se às complicações desenvolvidas durante o tratamento. Cada unidade a menos de vitamina D aumentou em 15% a chance do paciente apresentar pseudoartrose e a presença de diabetes aumentou a chance de deiscência em 30 vezes. Os fatores que, em conjunto, associaram-se ao desenvolvimento de qualquer complicação foram a idade e o nível de vitamina D presente no organismo. Cada ano a mais de idade aumentou em 5.8% a chance do paciente apresentar complicação, e cada unidade a menos de vitamina D no organismo aumentou a chance de complicação em 9.1%. Conclusão: Quanto mais baixos os níveis de vitamina D e mais velho for o paciente, maiores serão as chances de que ele apresente complicações durante o tratamento das fraturas de pé e tornozelo.