Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sarkis, Karin Sedó |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-10052021-161401/
|
Resumo: |
Introdução: Vários parâmetros estão associados com alta densidade mineral óssea (DMO), como obesidade, etnia negra, atividade física intensa, padrão alimentar e alguns medicamentos. Objetivos: avaliar a prevalência e os principais aspectos associados com a DMO elevada em mulheres saudáveis. Métodos: Em revisão do banco de dados de DMO realizadas na área metropolitana de São Paulo, a alta DMO (acima de 1400 g/cm2 em coluna lombar e/ ou acima de 1200 g/cm2 em colo do fêmur) foi encontrada em 421 exames de um total de 21000 exames avaliados. Após os critérios de exclusão permaneceram no estudo 40 mulheres com DMO elevada e pareadas com 40 mulheres com DMO normal, para cor de pele, peso, idade e estado menopausal. A história médica, a ingestão de alimentos e AF foram avaliadas por meio de questionários validados. Para a avaliação do padrão alimentar os alimentos foram agrupados segundo a semelhança nutricional. A composição corporal foi avaliada por meio de densitometria óssea com raio X duo-energético (DXA - GE Lunar Radiation Corporation, model DPX Madison, WI USA). Radiografia da coluna torácica e lombar foram realizadas para excluir alterações degenerativas ou fraturas. Os parâmetros bioquímicos incluíram tanto os perfis hormonais e lipídicos, como marcadores bioquímicos do metabolismo mineral e ósseo. A análise estatística incluiu testes paramétricos e não paramétricos, modelos de regressão linear e análise fatorial. P <0.05 foi considerado significante. Resultados: A idade média foi de 50.9 (8.3) anos. Houve diferença significante entre os grupos em relação à massa magra (massa magra total, p=0.029 e massa magra apendicular p = 0.007), sendo maior no grupo com DMO elevada, e em relação ao C-telopeptídeo de colágeno tipo I (CTX), que foi inferior no grupo DMO elevada (p = 0.04). No modelo final de regressão multivariada, a menor ingestão de gordura e gordura corporal, bem como menor concentração de LDL-colesterol previu aproximadamente 35% da DMO elevada nas mulheres (R2 ajustado= 0.347, p <0.001). Além disso, maiores quantidades de massa magra e concentrações séricas de IGF-1 exerceram papel de proteção independente da idade e peso. Com relação ao padrão dietético, as mulheres com DMO elevada apresentaram uma dieta saudável com baixo consumo de carnes processadas. Conclusão: Os resultados demonstram o potencial efeito deletério de componentes relacionados ao metabolismo lipídico como a ingestão de gordura e gordura corporal e maior concentração de LDL sobre a massa óssea e metabolismo em mulheres com DMO elevada além de evidenciar que as mulheres com elevada DMO apresentam alimentação mais saudável em relação ao grupo controle avaliado. |