Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Thalane Sousa Santos |
Orientador(a): |
Daltro, Carla Hilário da Cunha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Nutrição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Alimentos, Nutrição e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29711
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Resumo: |
O Bypass Gástrico em Y de Roux (BPGYR) é a terapêutica de maior sucesso para o tratamento da obesidade grave. Entretanto, pode promover mudanças no metabolismo ósseo decorrentes de deficiências nutricionais, alterações hormonais e perda severa de peso, aumentando o risco de redução da Densidade Mineral Óssea (DMO). Objetivo: investigar a prevalência de osteopenia/osteoporose e os fatores associados a DMO em mulheres na pré-menopausa submetidas à BPGYR. Materiais e métodos: estudo transversal com componente retrospectivo com base em dados de prontuários de pacientes acompanhadas em um serviço privado de tratamento da obesidade. Foram coletados dados bioquímicos, antropométricos e de composição corporal por bioimpedância multifrequencial. A DMO de coluna lombar (CL), fêmur total (FT) e colo do fêmur (CF) foi obtida por Absorciometria por Dupla Emissão de Raios X (DXA). Os pacientes foram categorizados de acordo com a mediana da DMO por sítio densitométrico e as variáveis independentes foram comparadas entre os grupos na busca de possíveis associações. Foram considerados estatisticamente significantes valores de p<0,05. Resultados: Foram avaliadas 72 mulheres não menopausadas, com média de idade de 38,7 (6,5) anos e tempo médio de pós-operatório de 13,1 (1,7) meses. A prevalência de osteopenia em pelo menos um dos sítios densitométricos foi de 13,9%, sendo a CL o sítio mais frequente. Antes da cirurgia a maioria das pacientes (82%) apresentavam hipovitaminose D (<30 ng/ml). Uma menor DMO na CL se associou a maior perda de peso, maior percentual de massa gorda antes da cirurgia e menor Vitamina D pós-operatória. Foi verificada correlação positiva, porém fraca, entre o índice de músculo esquelético ajustado pela altura (IMEA) e a DMO da CL e do FT. Conclusões: prevalência considerável de osteopenia foi observada em mulheres não menopausadas submetidas a BPGYR. A DMO da CL se associou a maior número de fatores. O acompanhamento multiprofissional pré e pós-operatório é necessário para monitorar fatores relacionados a saúde óssea. |