Consumo de cálcio dietético e densidade mineral óssea em homens adultos e idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Jaime, Patrícia Constante
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-23052018-162433/
Resumo: A baixa densidade mineral óssea é um indicador de risco de fratura por osteoporose, importante e crescente problema de saúde pública. O consumo deficiente de cálcio acarreta menor mineralização óssea. O presente estudo teve por objetivo identificar as relações entre consumo de cálcio dietético e densidade mineral óssea na coluna lombar, colo do fêmur e conteúdo de cálcio corporal total. É um estudo transversal, abrangendo 296 homens com idade média de 62,5 anos (DP=7,9). O consumo de cálcio dietético foi avaliado no momento atual, correspondente ao período de coleta de dados, e ao longo da vida, pelo método de registro alimentar (três dias) e questionário retrospectivo de freqüência de consumo de leite e derivados fontes de cálcio. Para análise da densidade mineral óssea foi realizado o exame de densitometria por emissão dupla de raios X. A análise da densidade mineral óssea foi feita de forma comparativa com os grupos conforme consumo de cálcio dietético, sendo calculado o coeficiente de correlação de Pearson e feitos os testes de diferença de médias, teste t-Student e Kruskai-Wallís. O consumo de cálcio dietético atual apresentou-se inadequado (72%) e o pregresso foi considerado adequado (65%) para maioria da população estudada. A principal fonte de cálcio dietético consumida no presente foi o leite, seguido dos derivados lácteos. Foram observadas relações entre o conteúdo de cálcio corporal total e o consumo de cálcio dietético tanto no passado como no presente. Contudo, não foi possível observar relações entre o consumo de cálcio dietético atual e pregresso e a densidade mineral óssea na coluna lombar e colo do fêmur, na população estudada de homens com mais de 50 anos.