Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Paulo Sergio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-06072004-110711/
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Resumo: |
O trabalho tem como objetivo descrever a implantação dos serviços de álcool e drogas e analisando a experiência vivida no processo de implantação, por seus coordenadores.Realizamos uma investigação com os coordenadores dos serviços utilizando um questionário semi-estruturado adaptado para descrever a necessidade da implantação. O instrumento contava com 7 questões abertas e foi utilizado a entrevista gravada como recurso e permitido uma abordagem qualitativa fundamentada no estudo de caso. A pesquisa foi realizada entre Setembro de 2002 e janeiro de 2003 envolvendo os profissionais de nível superior que exerciam a função de coordenadores. Verifica-se pelos resultados obtidos que a demanda reprimida e a insatisfação dos usuários de álcool e seus familiares sendo tratados em outros serviços de saúde mental gerava insegurança nestes profissionais que não eram preparados para este tipo de atendimento pressionando os governantes a criarem os serviços especializados.Esses serviços foram criados com a proposta de tratar o sujeito dentro do contexto ambulatorial sem excluir o usuário de seu meio social. Quanto ao modelo a ser implantado foi o médico com a inserção de novos modelos como o psicológico social e cultural, e priorizando uma equipe multidisciplinar respeitando as suas especificidades.Finalmente o conhecimento produzido mostra-nos que os serviços abertos em drogas e álcool têm se constituído um avanço neste tipo de tratamento, mas precisa ainda capacitar um maior número de profissionais para trabalhar nesta área e buscar novas alternativas de tratamento em seus vários modelos para indicar ações preventivas e terapêuticas para intermediar essa condição cada vez mais aflitivas que é a demanda de usuários em busca se soluções para a dependência. |