Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Marques, Edmara Aparecida Ferri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55136/tde-03012019-101014/
|
Resumo: |
Este trabalho tem como foco analisar o material didático de matemática, mais precisamente os livros de matemática do Ensino Fundamental de 6º e 9º ano, no sentido de explorar as situações colocadas pelos autores e validar as experiências nelas contidas, através de um estudo aprofundado, estabelecendo critérios para análise de resultados matemáticos que norteiam a vivência de nossos alunos em geometria. Foi realizada uma pesquisa, envolvendo materiais didáticos, professores de Matemática e estudantes do 6º e 9º anos, utilizando-se do espaço da Sala de Leitura com o interesse de promover discussões sobre a real aplicabilidade dos conceitos de Geometria, analisando soluções de problemas propostos e validando resultados como fonte de pesquisa para o conteúdo estudado. Foram observadas situações de ensino aprendizagem significativas no material da rede SESI e na rede pública, porém os alunos não tem conhecimento prévio para utilização de recursos que determinam a estratégia de resolução, ou seja, os professores ainda utilizam a teoria pra chegar à solução enquanto que o material, nas dimensões observadas, tem como ponto de partida a situação problema para elencar hipóteses e elaborar a teoria construindo o conhecimento através de conceitos vivenciados e validação dos resultados. Experiências com alunos do 6º ano constataram muita dificuldade em resolver os problemas propostos pelo material, pois não conseguem caminhar sozinhos, isto é, necessitam de algum exemplo para iniciar as estratégias de resolução. Em questionários responderam que não sabiam muito de geometria, pois o conteúdo era deixado para o fim do semestre e que precisavam de um modelo para que conseguissem resolver os problemas propostos. No sentido de subsidiar o trabalho do professor foram propostas resoluções de problemas do material adotado sem o modelo, tirando assim o aluno de sua zona de conforto, ou seja, fazendo com que ele consiga construir estratégias de desenvolvimento para solucionar o problema com o mínimo possível de ajuda do professor. Também os alunos do 9º ano apresentaram muita dificuldade em construir estratégias de resolução, porque essa cultura de seguir o modelo perpetua há muitos anos nas aulas de geometria, que são deixadas para o segundo semestre. Com as análises e procedimentos realizados, é possível afirmar que a metodologia de Resolução de Problemas pode representar uma estratégia eficaz no processo ensino-aprendizagem de geometria e que os materiais didáticos adotados oferecem recursos para isso acontecer, garantindo que o aprendizado ocorra de modo significativo e contextualizado. |