Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Brito, Marciano de Medeiros Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20231122-092734/
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Resumo: |
O fósforo contido nos solos de Rondônia foi analisado em duas escalas de observação. Na primeira, em nível regional (334.000 km2 as informações da literatura foram reunidas para constituir um banco de dados informatizado e um mapa digital de solo. A partir da distribuição dos diferentes tipos de solos foram elaborados mapas de conteúdos de fósforo. Nas profundidades 0-20 e 0-100cm estão estocados respectivamente 2,2 Gg P e 6,9 Gg P. Os Latossolos e Solos Podzólicos que juntos cobrem 73% da área, representam 68% e 77% destes totais para as profundidades 0-20 e 0-100 cm. Na segunda escala, em nível local, antes da derrubada da floresta, procedeu-se a análise da variabilidade espacial em uma área de um hectare amostrada à cada 10 metros. Um estudo geoestatístico mostrou uma estrutura espacial com alcance de 50 metros, significando que existem fatores que influenciam a distribuição do fósforo orgânico em distâncias inferiores a este limite. Em seguida uma área de três hectares de floresta foi derrubada e queimada para, no período de um ano, seguir a evolução das frações orgânicas e inorgânicas do fósforo do solo. O fracionamento do fósforo, analisado pelo método de Hedley, mostrou que as frações de fósforo, principalmente as inorgânicas, aumentaram inicialmente com a queimada da biomassa, e em seguida decresceram após 2 meses. Assim, na profundidade 0-5 cm do solo, os valores de fósforo disponível (P-Resina) e lábil (P-Bicarbonato) foram, respectivamente, de 6,3 e 3,6 mg kg-1 sob floresta, 9,4 e 6,9 mg kg-1 dois meses após a queima e, 8,6 e 4,9 mg kg-1 doze meses após a queima. Não foi evidenciado nenhuma variação significativa ao longo do período de doze meses para o fósforo orgânico. Para interpretar as informações sobre a dinâmica das frações orgânicas e inorgânicas em períodos mais longos de utilização do solo utilizou-se uma cronossequência formada por uma floresta nativa e pastagens estabelecidas há 3, 5, 9 e 20 anos, sobre a mesma unidade de solo. Utilizou-se, então, os métodos de Bowman e Menon. O decréscimo observado anteriormente para as frações inorgânicas do fósforo, continua a se manifestar após os dozes primeiros meses da mudança do uso da terra. A exemplo do ocorrido nos primeiros doze meses, os resultados da fração orgânica total do fósforo não mostraram variações significativas ao longo de 20 anos de instalação de pastagens. O fósforo contido na biomassa microbiana do solo foi menor nas áreas sob pastagem (< 16 mg P kg-1) do que sob florestas nativa (24 mg P kg-1). |