Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Berbet, Meire Lúcia Caldeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8143
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Resumo: |
Esta pesquisa tem o objetivo de estudar a variação do albedo da superfície devido ao desmatamento da floresta tropical, e sua influência no padrão sazonal de chuva na Amazônia. Resultados do experimento de simulação de COSTA e FOLEY (2000) foram utilizados para representar as diferenças de precipitação, num cenário em que a floresta tropical nativa foi substituída por áreas desmatadas, cobertas de gramíneas. As médias de albedo, extraídas dos dados simulados, foram comparadas às médias observadas no campo, por CULF et al. (1996), para fins de validação de dados. Verificou-se que a diferença de albedo entre a pastagem e a floresta apresenta variação sazonal. Enquanto o albedo da floresta é praticamente constante ao longo do ano, apresentando pouca variação de acordo com o ângulo de elevação do Sol e com o molhamento foliar e do solo, o albedo da pastagem é mais sensível a estes fatores, apresentando grande variação ao longo do ano. Razões que podem explicar a maior variabilidade do albedo da pastagem incluem a altura ou a densidade da vegetação, a proporção de solo nu exposto ou a inclinação das folhas em relação à vertical. Verificou-se também que as variações sazonais da diferença de albedo estão associadas a flutuações em escala sazonal das anomalias de precipitação causadas pelo desmatamento. A resposta da circulação atmosférica e da precipitação sobre a área desmatada é proporcional ao incremento do albedo. |