Crescimento e concentração de hemoglobina de lactentes em aleitamento materno exclusivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Chaves, Sandra Pinheiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-15042020-123322/
Resumo: Objetivo: É reconhecido os benefícios do aleitamento materno para a saúde da criança. Realizou-se este estudo com o objetivo de avaliar o crescimento e a concentração de hemoglobina de crianças alimentadas exclusivamente ao seio até os 6 meses. Métodos: Estudou-se quatro grupos de crianças com idades de 0, 1, 3 e 6 meses nascidas no Hospital Guilherme Álvaro de Santos - São Paulo e matriculadas no Centro de Lactação localizado neste hospital. Utilizou-se para o estudo do crescimento o Indicador peso para idade, tendo como referência o padrão do NCHS e os padrões desenvolvidos com crianças amamentadas brasileiras e do WHO Working Group on Infant Growth. Para a avaliação da concentração de hemoglobina, utilizou-se a curva proposta por Brault-Dubuc e colaboradores e foi adotado 10,5 g/dL como o valor mínimo esperado para a hemoglobina. Resultados: As crianças apresentaram crescimento adequado quando comparado com os padrões utilizados. A curva de hemoglobina apresentou a mesma tendência da curva usada como padrão, sendo que os níveis de hemoglobina das crianças estudadas foram mais baixos. O percentual de crianças com níveis de concentração de hemoglobina abaixo de 10,5 g/dL foi de 71,7% aos 3 meses e de 56,2% aos 6 meses. Nenhuma correlação foi encontrada entre o crescimento e os níveis de hemoglobina. Conclusões: As crianças alimentadas exclusivamente com leite materno durante o primeiro semestre de vida apresentaram crescimento adequado. Entretanto, aos seis meses encontrou-se elevado número de crianças anêmicas.