Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Fagundes, Carla Costa [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69140
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Resumo: |
Introdução: o diagnóstico da anemia por deficiência de ferro é realizado por parâmetros hematológicos e bioquímicos que não possuem sensibilidade e especificidade quando usados isoladamente e, muitas vezes, apresentam alterações tardias no desenvolvimento da doença, as quais se expressam de forma gradual no organismo. Com intuito de melhorar a sensibilidade e a especificidade do diagnóstico da deficiência de ferro, existe grande interesse em novos parâmetros diagnósticos mais eficazes, como a conteúdo de hemoglobina nos reticulócitos (RET-He). Objetivos: neste estudo, avaliou-se a eficiência diagnóstica do teste RET-He analisados no equipamento Mindray BC-6800, comparado ao teste de ferritina sérica. Métodos: foi realizado um estudo de acurácia com os resultados das determinações de RET-He e ferritina obtidos pela base de dados do Laboratório Central do Hospital São Paulo entre janeiro de 2020 e dezembro de 2021. Na avaliação da acurácia, foi utilizada a análise ROC, integrando as medidas de precisão de sensibilidade e a AUC (área sob a curva) em relação ao padrão para o diagnóstico da deficiência de ferro: a ferritina. Resultados: a AUC do RET-He neste estudo foi 0,97, indicando um excelente desempenho da RET-He na detecção/diagnóstico da deficiência de ferro. O valor diagnóstico que apresenta maior sensibilidade (94%) e especificidade (93%) é igual a 25,85pg. A média do RHE no grupo de pacientes controles foi de 28,43 pg (25,93 – 30,93) e do grupo deficiente de ferro foi de 20,37 pg (16,92 – 23,82) evidenciando a diferença entre o grupo controle e o grupo deficiente. Conclusões: A diferença evidente entre grupo controle e grupo deficiente de ferro demonstra que o RET-He agrega valor ao diagnóstico. Estudos futuros para verificação de valores de referência e valores de corte ainda são necessários, além da verificação da harmonização entre diferentes equipamentos e metodologias disponíveis no mercado. |