Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Iago Dias dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-19052021-200003/
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Resumo: |
Na Amazônia, as hidrelétricas foram pensadas como forma de geração de energia e política de \"de-senvolvimento\" para a região. O município de Altamira no sudoeste paraense é o local de uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conhecida como UHE (Usina Hi-drelétrica) Belo Monte, e que, desde o início de sua implementação, alterou o espaço urbano da cidade. Dessa forma, o principal objetivo desta pesquisa é analisar as mudanças socioespaciais a partir da construção da UHE Belo Monte, tendo em vista como essa intervenção do Estado está gerando um novo processo de produção do espaço urbano na cidade, desde o espaço planejado pelo Estado e pela iniciativa privada até o espaço vivido. Buscou-se analisar também em que medida este planejamento alterou a forma e os conteúdos dos Portos e a Orla central que desenvolvem relevantes atividades que ligam os sujeitos aos elementos do modo de vida ribeirinho. Altamira é uma cidade que contém carac-terísticas marcantes que se baseiam ainda nas interações e relações de sua população como rio, onde o valor de uso é intenso e necessário à reprodução da vida humana. São nos Portos do Pepino, da Balsa, 6, Funai, Carroceiros ou Geleira e Prainha que diversas atividades são materializados pelos sujeitos que produzem o espaço vivido, por meio de usos e diferentes agentes e suas práticas espaciais diárias são constituídos diferentes territorialidades que formam o conteúdo urbano, pleno de peculiari-dades, marcados pela produção do espaço, a partir da articulação das dimensões do concebido, per-cebido e do vivido, ou seja, da tríade indissociável apontada por Lefebvre. |